Tradução Automática
A Felicidade
As pessoas trabalham diariamente, lutam para sobreviver, querem existir de alguma forma, mas não são felizes. Essa da felicidade é grego - como se diz por aí - o mais grave é que as pessoas sabem disso, mas em meio a tantas amarguras, parece que não perdem as esperanças de alcançar a dita algum dia, sem saber como nem de que maneira.
Pobres pessoas! Quanto sofrem! E, no entanto, querem viver, temem perder a vida.
Se as pessoas entendessem algo sobre Psicologia revolucionária, possivelmente até pensariam diferente; mas na verdade nada sabem, querem sobreviver em meio à sua desgraça e isso é tudo.
Existem momentos prazerosos e muito agradáveis, mas isso não é felicidade; as pessoas confundem o prazer com a felicidade.
“Pachanga”, “Parranda”, bebedeira, orgia; é prazer bestial, mas não é felicidade… No entanto, há festinhas sadias sem bebedeiras, sem bestialidades, sem álcool, etc., mas isso também não é felicidade…
Você é uma pessoa amável? Como se sente quando dança? Está apaixonado? Ama de verdade? Que tal se sente dançando com o ser que adora? Permita que eu me torne um pouco cruel nestes momentos ao lhes dizer que isto também não é felicidade.
Se já está velho, se não te atraem estes prazeres, se te sabem a barata; Dispense-me se te digo que seria diferente se estivesse jovem e cheio de ilusões.
De todas as maneiras, diga-se o que se diga, dance ou não dance, apaixone-se ou não se apaixone, tenha ou não isso que se chama dinheiro, você não é feliz ainda que pense o contrário.
A gente passa a vida buscando a felicidade por todas as partes e morre sem tê-la encontrado.
Na América Latina são muitos os que têm esperanças em ganhar algum dia o prêmio gordo da loteria, creem que assim vão alcançar a felicidade; alguns até de verdade ganham, mas nem por isso alcançam a tão ansiada felicidade.
Quando a gente é garoto, sonha com a mulher ideal, alguma princesa das “Mil e Uma Noites”, algo extraordinário; vem depois a cruda realidade dos fatos: Mulher, garotinhos pequenos para manter, difíceis problemas econômicos, etc.
Não há dúvida de que à medida que os filhos crescem, os problemas também crescem e até se tornam impossíveis…
Conforme o menino ou a menina vão crescendo, os sapatinhos vão sendo cada vez maiores e o preço maior, isso é claro.
Conforme as criaturas crescem, a roupa vai custando cada vez mais e mais cara; havendo dinheiro não há problema nisto, mas se não houver, a coisa é grave e se sofre horrivelmente…
Tudo isto seria mais ou menos suportável, se se tivesse uma mulher boa, mas quando o pobre homem é traído, “quando leva chifre”, de que lhe serve, então, lutar por aí para conseguir dinheiro?
Desgraçadamente existem casos extraordinários, mulheres maravilhosas, companheiras de verdade tanto na opulência como na desgraça, mas para cúmulo dos cúmulos então o homem não a sabe apreciar e até a abandona por outras mulheres que vão amargar a vida dele.
Muitas são as donzelas que sonham com um “príncipe encantado”, desafortunadamente de verdade, as coisas resultam muito diferentes e no terreno dos fatos se casa a pobre mulher com um carrasco…
A maior ilusão de uma mulher é chegar a ter um formoso lar e ser mãe: “santa predestinação”, porém ainda que o homem lhe resulte muito bom, coisa por certo muito difícil, ao fim tudo passa: os filhos e as filhas se casam, se vão ou pagam mal aos seus pais e o lar conclui definitivamente.
Total, neste mundo cruel em que vivemos, não existe gente feliz… Todos os pobres seres humanos são infelizes.
Na vida conhecemos muitos burros carregados de dinheiro, cheios de problemas, brigas de toda espécie, sobrecarregados de impostos, etc. Não são felizes.
De que serve ser rico se não se tem boa saúde? Pobres ricos! Às vezes são mais desgraçados que qualquer mendigo.
Tudo passa nesta vida: passam as coisas, as pessoas, as ideias, etc. Os que têm dinheiro passam e os que não o têm também passam e ninguém conhece a autêntica felicidade.
Muitos querem escapar de si mesmos por meio das drogas ou do álcool, mas na verdade não só não conseguem tal escape, senão o que é pior, ficam aprisionados entre o inferno do vício.
Os amigos do álcool ou da maconha ou do “L.S.D.”, etc., desaparecem como por encanto quando o viciado resolve mudar de vida.
Fugindo do “Meu Mesmo”, do “Eu Mesmo”, não se alcança a felicidade. Interessante seria “pegar o touro pelos chifres”, observar o “EU”, estudá-lo com o propósito de descobrir as causas da dor.
Quando a gente descobre as causas verdadeiras de tantas misérias e amarguras, é óbvio que algo pode fazer…
Se se consegue acabar com o “Meu Mesmo”, com “Minhas Beberricas”, com “Meus Vícios”, com “Meus Afeitos”, que tanta dor me causam no coração, com minhas preocupações que me destroçam os miolos e me adoecem, etc., etc., é claro que então sobrevém isso que não é do tempo, isso que está mais além do corpo, dos afetos e da mente, isso que realmente é desconhecido para o entendimento e que se chama: FELICIDADE!
Incuestionavelmente, enquanto a consciência continue engarrafada, embutida entre o “MEU MESMO”, entre o “EU MESMO”, de nenhuma maneira poderá conhecer a legítima felicidade.
A felicidade tem um sabor que o “EU MESMO”, o “MEU MESMO”, nunca jamais conheceu.